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AUTOR
Equipe SEB
ASSUNTO
Pais, Filhos e Escola
TEMPO DE LEITURA
5 min
Estudar fora do país é o sonho de muitos jovens e também de seus pais, afinal de contas se trata de uma excelente oportunidade para expandir os horizontes profissionais e pessoais. Mas como ajudar seu filho a cursar uma faculdade no exterior? Como proceder em relação à burocracia e aos custos envolvidos nessa empreitada?
Quando surge a possibilidade de estudar em outro país, é comum que as pessoas foquem mais no que ela representa do que nas medidas que precisam ser tomadas para viabilizá-la.
Se você quer saber que tipo de planejamento é necessário para ajudar seu filho a cursar uma faculdade no exterior, está no lugar certo! Neste post vamos revelar o que você precisa fazer antes de se despedir de seu filho no aeroporto.
Independente do destino, é importante saber que as universidades lá fora custam caro. Não é à toa que, em países como os Estados Unidos, os pais economizam por anos para que seus filhos possam cursar uma graduação e obter um diploma.
Se seu filho conseguir uma bolsa de estudos, ótimo. Caso contrário, será necessário projetar diferentes cenários e traçar uma estratégia. Você pode optar por aplicar um montante X em ações e obter altos rendimentos ou poupar um pouco todo mês até juntar a quantia certa. Em ambos os casos, é preciso começar a economizar cedo.
Outra opção é pegar um empréstimo com seu banco ou com a instituição conveniada à universidade. Geralmente, os juros dessas operações são baixos e você terá bastante tempo para quitá-las.
Pense desta forma: estudar fora é um investimento de longo prazo, que facilitará enormemente o ingresso e ascensão de seu filho no mercado de trabalho, mas que exige um planejamento financeiro que também deve ser feito em longo prazo.
Para que uma graduação no exterior seja viável, é necessário que seu filho seja proficiente na língua em que as aulas serão ministradas. Se o país escolhido for a Inglaterra, por exemplo, ele precisa ter um nível fluente de inglês.
Para conseguir isso, é necessário investir em um curso de idiomas ou matriculá-lo em uma escola bilíngue desde cedo. Fazendo isso, ele provavelmente deve ter alcançado o nível intermediário ao ingressar no Ensino Médio, e irá aprofundar seus conhecimentos da língua cada vez mais. Só assim ele conseguirá dar conta das demandas acadêmicas quando estiver na universidade estrangeira.
Uma dica: crianças têm uma facilidade imensa de aprender outros idiomas. Como várias escolas oferecem ensino bilíngue na modalidade infantil, não hesite na hora de matricular seu filho.
Cada universidade tem um processo de seleção único, geralmente baseado na legislação que regula a educação no país. Em algumas delas, é preciso apresentar um pré-projeto, em outras o estudante deve passar em testes de aptidão e apresentar cartas de recomendação. Você e seu filho precisam fazer disso um projeto e descobrir o que é necessário para ser admitido.
Em termos de burocracia, por exemplo, é preciso descobrir quais documentos precisam ser traduzidos, quais são os prazos etc. Pesquise o site da universidade, leia feedbacks de ex-alunos, entre em contato com o departamento do curso e tire suas dúvidas. Enfim, é preciso assumir uma postura proativa e buscar o máximo de informações.
Um critério padrão para estudantes estrangeiros é obter uma pontuação mínima em um teste de proficiência no idioma local. Para os países de língua inglesa, por exemplo, há uma variedade desses exames (TOEIC, TOEFL, IELTS etc.), então é preciso saber qual deles é aceito pela universidade pretendida.
Obter um resultado satisfatório em qualquer um desses testes é um grande desafio, então seu filho precisa estar comprometido e se dedicar a alcançar esse objetivo.
Não se engane, a burocracia existe em qualquer lugar. Para não ser pego desprevenido e perder prazos por conta dela, informar-se é muito importante.
É preciso providenciar traduções juramentadas de documentos, comprovar renda, autenticar histórico escolar e conseguir cartas de referência (algo que não é tão comum aqui no Brasil). Caso seu filho não seja cidadão do país destino, é necessário também providenciar os detalhes para a emissão do visto de estudante.
Esses detalhes incluem uma autenticação que só a universidade pode emitir (na Inglaterra, por exemplo, essa autenticação é chamada de CAS – Confirmation of Acceptance for Study). Dependendo do país, é preciso solicitar o visto aqui no Brasil e apresentar uma vasta documentação para embasar seu requerimento.
E não se esqueça de que o ano letivo em muitas regiões do globo tem início nos meses de Agosto/Setembro, então é preciso providenciar os documentos com o máximo de antecedência.
Uma opção que vai ajudá-lo na hora de solicitar o visto é contratar os serviços de uma agência de intercâmbio. Essas empresas são especializadas em facilitar os processos de agendamento com as embaixadas, providenciando suporte e aconselhamento (inclusive agendando as entrevistas).
Se seu filho quiser morar com uma host family, o acompanhamento e as dinâmicas que eles oferecem são especialmente válidos. Ficar imerso em outra cultura, em outro idioma e longe da família podem ser grandes obstáculos. Então do ponto de vista psicológico é interessante contar com a expertise de quem já vivenciou esse momento e lida com ele diariamente.
Além disso, essas agências providenciam uma lista de todos os documentos necessários para ter sua solicitação de visto aceita no menor tempo possível.
Uma vez que seu filho conquistou um diploma lá fora, chegou a hora de validá-lo aqui no Brasil. Saiba desde já que o processo de reconhecimento de títulos é regulamentado pelo Ministério da Educação (MEC) e costuma levar algum tempo (no mínimo seis meses).
Em geral, apenas universidades federais podem fazer esse reconhecimento. E é bom estar preparado, pois a legislação muda com frequência e a lista de documentos necessários também.
De qualquer forma, uma faculdade no exterior é o passaporte que seu filho precisa para um futuro repleto de oportunidades de crescimento e reconhecimento, seja no Brasil ou em outros países. Quer saber mais sobre as portas que uma educação bilíngue, com um currículo internacional, pode abrir para seu filho? Então assine nossa newsletter e acompanhe nossas publicações!